segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sobre a homossexualidade...



O preconceito de início vem da família, pois todas as expectativas sonhadas pelos os pais, como um casamento, ter filhos, ou seja, viver numa sociedade como seres ditos "normais", são ligeiramente quebradas quando a verdade chega à tona, afinal para muitos é impossível obter uma vida "saudável" nesta condição, julgando a homossexualidade como doença e ainda como sinônimo de promiscuidade. Ao buscar-se identificar o conceito de família, a primeira visão é a da família patriarcal, nitidamente hierarquizada, com papéis bem definidos, constituída pelo casamento, com uma formação extensiva. Hoje a família é nuclear, horizontalizada, apresentando formas intercambiáveis de papéis, sem o selo do casamento.

Inquestionavelmente, ocorre o preconceito de terceiros, de forma direta e indiretamente. Ainda que a sociedade se considere heterossexual. O homossexualismo é um fato que se impõe e não pode ser negado, estando a merecer a tutela jurídica, ser enlaçado como entidade familiar. Necessário mudar valores, abrir espaços para novas discussões, revolver princípios, dogmas e preconceitos.

Os grandes pilares que servem de base à Constituição são os princípios da liberdade e da igualdade. Tais enunciados não podem se projetar no vazio, sendo necessária conceber sua eficácia jurídica. A valorização da dignidade da pessoa humana, como elemento fundamental do estado democrático de direito, não pode chancelar qualquer discriminação baseada em características individuais. Repelindo-se qualquer restrição à liberdade sexual, não se pode admitir tratamento desigualitário em função da orientação sexual.

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